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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

SE NÃO TOMAR O AZULZINHO, NÃO TEM BRINCADEIRA.


SENÃO TOMAR O AZULZINHO NÃO TEM BRINCADEIRA

.Já fazia mais de mês que Aristeu não chegava junto com sua “patroa”. Haviam tido um arranca rabo e ficou um mal estar entre eles. Mas Aristeu já estava pensando em fazer uma nova investida, afinal, ninguém é de ferro, não é? Então comentou com um amigo:

- Minha mulher está me dando um gelo danado, não quer mais nada comigo.
- Aristeu você tem que tomar uma decisão. Lá em casa, mulher minha não se cria, não. – disse o amigo.
- É, afinal quem manda em casa sou eu...Que negócio é esse? Hoje ela entra nos eixos. – falou Aristeu.
E assim foi resmungando para casa.
- O coro vai comer se eu chegar em casa, fizer um carinho nela, e for rejeitado novamente. Ai dela se não deixar eu dormir em minha cama de novo.
Dessa vez Aristeu estava decidido, era tudo ou nada. Eitaomearretado, sô!
Em casa Gertrudes estava no tanque lavando as roupas, muito irritada, por sinal, porque as roupas de Aristeu estavam muito sujas, inclusive uma camisa estava com manchas de vômito.
- Ele não tem jeito. – dizia ela.
- Esse cara come e bebe demais, depois sobra pra mim.
Aristeu chegou decidido e cheio de amor para dar...foi andando de fininho até a área de serviço e agarrou a mulher por trás, sapecando também um beijo em seu cangote.
- Ai que susto, seu idiota! Sai fora com esse bafo de cana...
- Mas, mas, mas...
- Que mas, mas...já te falei, o dia que você comprar aquele remédio azulzinho, a gente conversa.
- Mas benzinho, eu não posso te dar um beijinho?
- Com esse bafo!? Você tem que parar de beber, ontem vomitou o banheiro todo.
Aristeu achou melhor se afastar porque a barra já estava pesando para o seu lado.
- Não foge, não! Vai lavar a louça e depois passar um pano no banheiro que ainda cheira muito a vômito...


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